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17 de agosto de 2010

Descobri o porquê é fundamental controlar a imprensa

Nos meios jornalísticos é costume apontar a imprensa como um "grande poder" dentro do Estado. É verdade que é imensa a sua importância atual. Dificilmente pode-se avaliar todo o seu prestigio. Na realidade a sua missão é a de continuar a educação do povo até a uma idade avançada.

Em conjunto podem ser divididos os leitores de jornais em três grandes grupos:

1.° O dos que acreditam em tudo que lêem.
2.° O daqueles que já não mais acreditam em coisa alguma.
3.° O dos que submetem tudo o que lêem à crítica para chegarem, a um julgamento seguro.


O primeiro grupo é muito mais numeroso que os outros. Compõe se da grande massa do povo e, por isso mesmo, da parte intelectualmente mais fraca da nação. Não pode ser designado por classes, mas pelo grau de inteligência. A esse grupo pertencem todos os que não nasceram para ter pensamento independente ou não foram educados para isso e que, em parte, por incapacidade e em parte por falta de vontade, acreditam em tudo que lhes é apresentado em letra de fôrma. A essa classe também pertencem os preguiçosos que podem pensar, mas, por mera indolência, agradecidos, aceitam tudo o que os outros pensam, na suposição de que esses já chegaram a essas conclusões com muito esforço. Para toda essa gente, que representa a grande massa do povo, a influência da imprensa é fantástica. Eles não estão em condições, por falta de cultura ou por não o quererem, de examinar as idéias que se lhes apresentam. Assim, a maneira de encarar os problemas do dia é quase sempre resultado da influência das idéias que lhes vêm de fora. Essa situação pode ser vantajosa quando os esclarecimentos que lhes são dados partem de uma fonte “séria e amiga da verdade”, mas constitui uma desgraça quando têm sua origem em pulhas e mentirosos.

O segundo grupo é muito menor quanto ao número. Em parte é composto de elementos que, de começo, pertenciam ao primeiro grupo e que, depois de amargas decepções, passaram para o lado oposto e não acreditam em mais nada que lhes seja apresentado em forma impressa. Esses têm ódio a todos os jornais, não os lêem ou irritam-se contra tudo o que neles se contém, convencidos de que neles só se encontram mentiras e mais mentiras. É difícil manobrar com esses homens, porque para eles a própria verdade é sempre vista com desconfiança. E uma classe com que não se deve contar para qualquer agitação eficiente.

O terceiro grupo é de todos o menor. Compõe-se dos espíritos de elite que, por naturais disposições intelectuais e pela educação, aprenderam a pensar com independência, que, sobre todos o assuntos, se esforçam por formar idéias próprias e que submetem todas as suas cuidadosas leituras a uma cursiva pessoal para daí tirar conseqüências. Esses não lerão nenhum jornal sem que as idéias recebidas passem por um crivo. A situação do editor não é nada fácil. Para os que pertencem a esse terceiro grupo o erro que um jornal possa perpetrar oferece pouco perigo e é de muita significação. No decurso de suas vidas eles se acostumaram a ver, com fundadas razões, em cada jornalista, um patife que, só por exceção, fala a verdade. Infelizmente, o valor desses tipos brilhantes jaz apenas na sua inteligência e não no número, o que constitui uma infelicidade em uma época em que a maioria e não a sabedoria vale tudo!

Hoje que o voto das massas é decisivo, a última palavra cabe ao grupo mais numeroso, quase constitui da grande multidão dos simples e crédulos. É um interesses essencial do Estado e da nação evitar que o povo caia nas mãos de “maus educadores, ignorantes e mal intencionados”. É, por isso, dever do Governo velar pela educação do povo e impedir que o mesmo tome orientação errada, fiscalizando a atuação da imprensa, em particular, pois a sua influência sobre o espírito público é a mais forte e a mais penetrante de todas, desde que a sua ação não é transitória mas contínua. Sua imensa importância está no fato da uniforme e persistente repetição da sua propaganda.

Aqui, mais do que em qualquer setor, é dever do Estado não esquecer que a sua atitude, qualquer que ela seja, deve conduzir a um fim único e não deve ser desviada pelo “fantasma da chamada liberdade de imprensa". O Estado deve controlar esse instrumento de educação popular com vontade firme e pô-lo à serviço do Governo e da nação.

Texto retirado do livro “Mein Kampf” (Minha Luta) de Adolf Hitler

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