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28 de agosto de 2010

Freire: “Receita é usada para chegar a estado policial”

“Não importa a motivação. Fato é que a Receita Federal, órgão importante da República brasileira está sendo utilizada de forma abjeta para instalar um estado policialesco e totalitário no Brasil”. Assim o presidente do PPS, Roberto Freire, reagiu à explicação da Corregedoria da Receita de que a quebra de sigilos de 14 pessoas descoberta até agora – a maioria de dirigentes do PSDB – era fruto de um balcão no qual funcionários públicos atendiam a demandas de fora. “O Estado não pode ser uma arma apontada para a cabeça dos cidadãos, como parece ocorrer agora, em pleno período eleitoral”.

Freire diz que “qualquer que seja a versão [oferecida pelo governo], ela só demonstra o grau de degradação moral a que chegou o Estado neste governo”. Por Valéria de Oliveira



Segundo o ex-senador, não importa se a motivação é política, se tem objetivo político-eleitoral, objetivo de chantagear, “interessa é que usando vergonhosamente a Receita, que é guardadora dos dados fiscais dos cidadãos, está se gerando uma insegurança, por causa do desrespeito à privacidade dos brasileiros, direito fundamental previsto na Constituição Federal”.

Mesquinharias

Segundo Freire, graças ao lulo-petismo que se instalou no Brasil, o Estado perdeu a grandeza e rendeu-se às mesquinharias político-partidárias e ao afrontamento à Constituição. “Chegou ao ponto de perseguir um caseiro [Francenildo], de quebrar-lhe o sigilo bancário”, lembra.

Já vazaram, no período pré-eleitoral e eleitoral, os dados do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge e do ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, das Comunicações, entre outros. O corregedor-geral da Receita, Antônio Carlos Costa D’Ávila, disse que as investigações apontaram para a existência de um balcão de compra e venda de sigilos. Ele admite que podem estar em ação grupos políticos nessas transações. Portal PPS

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