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16 de agosto de 2010

O Tesouro e o BNDES: prejuízo fiscal e retorno duvidoso

De um lado, é claro que o apoio dado pelo Tesouro ao BNDES piora a situação fiscal do país. De outro, o que impera é a total falta de transparência. Não há clareza tanto sobre o retorno dos investimentos realizados pelo BNDES quanto sobre os critérios para eleição de 'campeãs nacionais'

Economistas, políticos de oposição e jornalistas – inclusive os da conceituada revista The Economist, que disse que o banco promove o “Carnaval do crédito” – afirmam que seu grande volume de desembolsos, viabilizado por crescentes aportes do Tesouro Nacional, tem elevado de forma perigosa a dívida bruta do país, que hoje ultrapassa os 60% do PIB. Na visão dos críticos, a instituição funciona como uma espécie de orçamento paralelo.


Os economistas ouvidos por VEJA.com, contudo, são unânimes em afirmar que o país pode pagar caro se não houver reversão da atual trajetória de piora da política fiscal. Apontam também que a atuação do banco não é transparente, não havendo explicações plausíveis para a escolha de campeãs nacionais.

O economista Felipe Salto acrescenta que o governo distribui dinheiro público para companhias que, às vezes, nem precisam. “Por que a sociedade precisa pagar esse custo para que algumas empresas tenham crédito? Não faz sentido. O custo fiscal quem paga é a sociedade porque ele aparece, em algum momento, no aumento da dívida de um lado, na ampliação de gastos de outro, e na elevação dos juros de outro”, questiona Salto. Continue lendo na Veja -


Num momento em que serviços públicos enfrentam problemas sérios, contingenciamento das verbas chega a 85,7% das receitas – Por Renée Pereira - O Estado de S.Paulo

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