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9 de setembro de 2010

Brasil, o país com maior desigualdade do mundo

Depois de untar-lhe maquiagem, melhorar seu penteado e ensinar-lhe a sorrir, Dilma Rousseff tem brilhado para os brasileiros. Eles começam a compará-la com Evita. A candidata nunca ocupou qualquer cargo eletivo, mas tem sido o braço direito de Lula, sua coordenadora. Uma burocrata de escasso carisma.

Rousseff é uma marxista graduada na faculdade de guerrilheiros comunistas e estima-se que irá aprofundar o socialismo light que Lula introduziu muito mais com a língua do que com ações. A Evita brasileira tem de igualar ou superar seu antecessor. Para torná-la popular ele está promovendo o messianismo presidencial com o incomparável poder que oferece o Estado. O que fez a coordenadora? Por José Brechner



É desconhecida para quase todos, mas está recebendo parte do crédito econômico obtido por Lula. Entretanto, o Brasil é o país onde existe a maior diferença entre aqueles que tem e os que não tem. O êxito social que o Lula tanto clama, deve-se ao fato de que milhões de camponeses emigraram para as cidades onde encontraram oportunidades de emprego que melhoraram seu padrão de vida.

Segundo revelou o 5º. Foro Urbano Mundial da ONU, realizado no Rio de Janeiro em março passado, a América Latina se converteu na região mais desigual do mundo desde que os progressistas passaram a governar. A pobreza não parou de crescer e afeta a 127 milhões de pessoas. No campo ela está entre 50% e 60%.

O relatório indica que o Brasil é o país menos eqüitativo da região. A metade da riqueza está nas mãos de 10% dos mais ricos, enquanto os mais pobres recebem apenas 0,8%. Sendo a América Latina o lugar de maior desigualdade do Globo, e o Brasil o mais desigual da região, então o Brasil é o país mais desigual do mundo. Parabéns a Lula, ao socialismo e ao Partido dos Trabalhadores! O Brasil é o número um!

Nas últimas duas décadas, o índice do Gini, que mede as desigualdades das nações, em uma escala de zero a um, apontou que a América Latina melhorou em apenas 0,03 pontos, passando de 0,55 em 1990 para 0,52 em 2008 . (Quanto maior o número, maior a desigualdade).

O único país que registrou uma “notável” redução das desigualdades foi a Venezuela, que diminuiu 0,09 pontos, registrando um índice Gini de 0,41. Isso não significa que as pessoas tornaram-se mais ricas, muito pelo contrário, todos ficaram mais pobres, igualando-se na miséria.

O Brasil enriqueceu porque as esquerdas - que são as que armam confusão quando sa direitas governam - não interferiram na livre iniciativa privada. Mas o governo não incentivou o avanço intelectual, que é a base para o progresso. Em vez de gastar em educação, prometeram construir estádios.

Rousseff está herdando o país de sempre onde as massas se contentam com o futebol e o carnaval. Se a classe-média a apóia - como aconteceu com Lula - é porque teme o PT e espera que eles, ao continuarem no poder, não toquem em seu patrimônio. Mas para isto não existem garantias.

Há também incógnitas sobre o futuro das relações diplomáticas. As mais antinaturais são com Teerã. Qual é a opinião de Rousseff sobre a condenação ao apedrejamento de mulheres acusadas de infidelidade? O que ela pensa do assassinato, por honra ,de todas aquelas que perderam a virgindade fora do casamento? Essas regras estão de acordo com o progressismo apregoado pelas esquerdas e pelas mulheres brasileiras?

Teria de perguntar reciprocamente também aos aiatolás¿ qual é opinião deles sobre ela? uma infiel divorciada por duas vezes, independente, liberada ¿ O que eles pensam do travestismo, do homossexualismo, nudismo e da sexualidade aberta dos brasileiros? Qual o sentimento deles (dos aiatolás) acerca das tangas? Serão exportadas para Teerã?

As "democráticas" esquerdas não encontram contradição quando abraçam os muçulmanos radicais e os cavernícolas bolivarianos. Ao fim e ao cabo, se algo caracteriza os “progressistas” é sua facilidade de acomodação por conveniência e sua falta de princípios.

Vai ser encantador o encontro entre Rousseff e Ahmadinejad. Como um gesto de irmandade e empatia, a próxima mandatária deveria convidar os aiatolás para desfrutar o carnaval no Rio. - Diário de América Tradução de Arthur (FDS)

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