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9 de setembro de 2010

Ministra argentina faz papelão em Brasília, ao expulsar jornalista do Clarín de uma coletiva

Ministros Miguel Jorge e Debora Giorgi

AUTORITÁRIA E ABUSADA!

No Brasil, a ministra Débora Giorgi deu ordens para retirar uma jornalista do Clarín de uma coletiva de imprensa.

A correspondente do Clarín foi a Brasília para cobrir uma reunião entre a ministra da Indústria e seu homólogo brasileiro e, inesperadamente, um porta-voz de Giorgi a expulsou. Funcionários brasileiros se solidarizaram com a jornalista. Na primeira página do Clarín



Como sempre, quando um funcionário argentino mantém reuniões no Brasil, a correspondente do Clarín, Eleonora Gosman, vai para cobrir a reunião. Desta vez, a protagonista foi Debora Giorgi, a Ministra da Indústria de Cristina Kirchner. A funcionária viajou à Brasília para encontrar-se com Miguel Jorge, seu colega no governo de Lula, e participar de uma palestra sobre o Mercosul. Mas desta vez, a jornalista argentina não pôde participar porque Giorgi fez com que ela fosse retirada de evento sem dar explicações.

Após a reunião bilateral, e diante do ministro do Desenvolvimento e da Indústria no Brasil, Giorgi mandou um funcionário expulsar a jornalista Eleonora Gosman. O porta-voz de Giorgi exigiu que Eleonora se retirasse, impedindo-a de participar do encontro que a funcionária de Cristina Kirchner se prestava a manter com outros meios argentinos. O motivo? Ser jornalista do Clarín. Surpresa, a porta-voz do ministro Jorge se aproximou de Eleonora e solidarizou com ela.

Este não é o primeiro ataque da administração kirchnerista a um repórter do Clarín. Na quinta-feira, 15 de Abril, durante a marcha em apoio à Lei de Imprensa, em frente do Palácio da Justiça, apareceram cartazes difamatórios contra 12 jornalistas que trabalham no Grupo Clarín. Outra jornalista, Alexandra Gallo, o Ministro da Economia, Amado Boudou, a deixou fora de uma conferência de imprensa em Cancun. E também o jornalista Ismael Bermudez, de uma conferência com o Ministro Carlos Tomada. Os jornalistas Guido Braslavsky e Leonardo Mindez foram maltratados pelo ex-presidente Kirchner e por Cristina durante as conferências de imprensa.

A reunião de hoje entre Giorgi e Jorge buscava "avançar sobre as estratégias de integração produtiva onde se analisou a situação de diferentes setores da economia", segundo disseram os porta-vozes à agência de notícias oficial Télam.

O ministro de Lula que manteve a reunião com Giorgi é jornalista e durante 10 anos foi secretário de redação do jornal Estado de São Paulo, um dos mais antigos do país. Em março passado, em uma entrevista exclusiva que ele deu a Eleonora Gosman, perguntou: "Como se ajeitam os argentinos para se entenderem com o senhor (Guillermo) Moreno?", referindo-se ao secretário do Comércio de Cristina Kirchner. Agora, você pode se perguntar como se ajeitam os argentinos com Debora Giorgi. Tradução de Arthur (FDS)


Só uma coisa a dizer:
Inaceitável que o governo argentino venha querer impor seus desmandos, por aqui, na nossa Casa. Como se precisássemos de mais afrontas! Quem a Cristina Kirchner pensa que é para querer dar ordens de expulsão a jornalistas que estão trabalhando dentro do Palácio?

Faltou ao ministro Jorge impor-se como autoridade e fazer valer as regras democráticas deste país que, por enquanto, estão em vigor.

Não basta só solidariedade. Faltou postura, ministro, contra essa atitude execrável de uma autoridade estrangeira que demonstrou desrespeito pelas nossas leis, ao agredir a liberdade de imprensa dentro do nosso país.

É lamentável, mas o fato é que esse bando kirchnerista chega cacarejando - como se estivesse em seu próprio galinheiro - porque sabe que as coisas por aqui, infelizmente, não estão lá grande coisa.

Se fosse um outro governo, JAMAIS que essa ralé da Cristina K se atreveria a tanto. Aliás, não se atreveriam a muita coisa mais. Por Arthur (FDS)

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