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16 de setembro de 2010

O “factoide”, o “fato sem importância” e a “manobra eleitoreira” derrubaram Erenice

O governo e a campanha de Dilma Rousseff bem que tentaram blindar Erenice Guerra nos últimos dias.

As revelações de VEJA e de vários jornais a partir do fim de semana foram qualificadas de “factoide”, “fato sem importância”, “manobra eleitoreira” etc. Mas não deu. Erenice teve que se mandar. Eis uma pequena seleção de tentativas de defender o indefensável, a partir de declarações publicadas nos jornais dos últimos dias: Por Lauro Jardim- Revista Veja

Dilma Rousseff:
* Eu tenho até hoje a maior e a melhor impressão da ministra Erenice.

* Acho essa denúncia mais um factoide.



* O que se tem publicado é uma acusação contra o filho da ministra. Esta acusação contra o filho da ministra o governo deve apurar de forma rigorosa, e deve avaliar se houve ou não tráfico de influência. Se houve, tem de tomar as providências mais drásticas possíveis. No caso da ministra Erenice, foi feita uma acusação, ela foi desmentida e o que se tem hoje ainda é exatamente nada.

* Acho que isso cheira a uma manobra eleitoreira, feita sistematicamente contra mim e contra a minha campanha.

* Não vou admitir qualquer tentativa de transformar problemas havidos com filhos de pessoas do governo (em problemas da campanha)… quem faz isso perde o respeito do povo brasileiro. E perde a trajetória digna construída na política. O povo brasileiro e a História são implacáveis com quem calunia sem provas.

José Eduardo Dutra:
* Não significa também que ela, Erenice, tenha culpa. O que não dá para ter é um cenário onde um grupo de pessoas denuncia, apura, indicia e condena.

Luiz Paulo Barreto:
* Conversei hoje com a ministra. Ela está muito tranquila e pediu apuração.

Cândido Vaccarezza:
* Esse é um assunto que não vai durar mais que dois dias.

Fernando Ferro, líder do PT na Câmara:
* Esse é um fato que já perdeu a importância.

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