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10 de outubro de 2010

Cúmplice de Erenice, laranja de Dilma, faz contrato superfaturado: R$ 2,8 mi

Ex-assessora de Dilma é acusada de rombo milionário. Ela já foi 8 vezes ao Uruguai por conta dos cofres públicos

Ontem, a Revista Veja denunciou outra lambança protagonizada por assessores da ex ministra. Desta vez, por uma companheira de cela e de beliche de Dilma Rousseff, nos tempos do regime militar, a quem a então ex ministra nomeou como sua assessora especial e lhe confiou toda a área de informática do ministério que chefiou. A uruguaia Maria Cristina de Castro, codinome “Tupamara”. O ministério instaurou sindicância interna, mas a assessoria jurídica da pasta, então chefiada pela ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, não deu seguimento às investigações.

TRUCULÊNCIA – Conta a Revista Veja, que pediu ao Ministério de Minas e Energia, sem sucesso, o acesso à prestação de contas. Na última quinta-feira, a reportagem foi à sede do ministério, identificou-se na portaria e se dirigiu à sala onde ficavam os documentos. Pediu acesso e foi prontamente atendida. Enquanto manuseava a papelada, assessores da pasta assomaram ao local e, em ato truculento, expulsaram a reportagem. Disse uma assessora, num rompante típico de quem confunde público com privado: “não é qualquer um que chega aqui e pode olhar o processo. Isso aqui não é a sua casa”


Ex-assessora de Dilma acusada de rombo milionário
TCU investigou contrato do Ministério de Minas e Energia sem licitação

Maria Cristina de Castro, companheira de cela da candidata à Presidência, Dilma Rousseff, nos tempos do regime militar e mais tarde nomeada assessora especial do Ministério de Minas e Energia, quando Dilma comandou a pasta, foi investigada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pelo próprio ministério por conduta imprópria ao fechar um contrato, sem licitação, do órgão com o CPqD (fundação privada com sede em Campinas) para a coordenação de um projeto de modernização da área de informática da pasta, em 2003.

A denúncia foi publicada ontem pela revista "Veja". A reportagem afirma que a fundação recebeu R$ 14 milhões pelo negócio, mas o serviço foi prestado apenas parcialmente.

Pontos do projeto, como um "sistema de acompanhamento" que custou R$ 4,8 milhões, sequer saíram do papel. O ministério instaurou sindicância interna, mas a assessoria jurídica da pasta, então chefiada pela ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, não deu seguimento às investigações.

A investigação levou anos até que, há algumas semanas, o ministro do TCU Raimundo Carreiro, levou o caso a plenário, reconheceu as irregularidades, mas isentou Maria Cristina de Castro de culpa. O GLOBO


LEIA TAMBÉM: Nomeado de Erenice nos Correios fecha contrato superfaturado em R$ 2,8 mi. Documentos mostram que direção da estatal manobrou para ressuscitar licitação que havia sido cancelada - O Estado de São Paulo


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