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1 de outubro de 2010

Genro de Ayres Britto pediu dinheiro a Roriz

Ex-governador pagaria R$ 4,5 milhões para votação da Ficha Limpa ser barrada no Supremo

Vídeo divulgado ontem pelo site da revista Época mostra negociação para tentar mudar o rumo da votação da Lei Ficha Limpa no Supremo Tribunal Federal, que analisava recurso do ex-governador Joaquim Roriz contra a impugnação de sua candidatura. Os protagonistas das imagens são o genro do ministro Carlos Ayres Britto, Adriano Borges, e Roriz. DESTAK


Na conversa, publicada também pelo site Último Segundo, Borges discute o pagamento de R$ 1,5 milhão para incluir seu nome e o da filha de Ayres Britto, Adriele, na representação do ex-governador no Supremo, o que obrigaria o ministro a se declarar impedido de votar. Se vencesse no STF, Roriz teria ainda que pagar mais R$ 3 milhões. A votação terminou empatada, e Britto votou contra Roriz.

Eri Varela, advogado da antiga coligação de Roriz, vai ingressar no STF com uma queixa contra Britto, sua filha e Borges.

Varela vai incluir na queixa também o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ricardo Lewandowski, que, segundo Borges, apressaria a votação na corte.

Britto diz que não tem nada a ver com a "negociação" e que o genro "Adriano que responda pelo que fez". Mas Eri Varela rebate: "Os dois [Adriele e Borges] agiam com o conhecimento do ministro".

O recurso de Roriz no STF com os nomes de Borges e Adriele foi elaborado, mas Roriz desistiu do que considerou uma extorsão por parte do advogado.

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