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2 de outubro de 2010

O Tiririca do Equador: Médicos denunciam a montagem de Rafael Correa no Hospital

Quito. – Os médicos Gilbert Street e Fernando Vargas, do Hospital da Polícia em Quito, desmentiram hoje que o presidente do Equador, Rafael Correa, tenha sido sequestrado no local, como foi comunicado.

Adicionalmente, eles afirmaram que o mandatário esteve recebendo seus colaboradores que queriam visitá-lo e manteve contatos telefônicos permanentes com o exterior do hospital, sem nenhum guarda na porta nem nada que o impedisse de deixar o local. As autoridades ainda não reagiram às declarações dos doutores.



Ambos disseram em declarações à imprensa local que uma vez que procederam ao atendimento do mandatário, na parte da manhã, depois de Correa ingressar no hospital por causa de um quadro de asfixia e pressão alta, tentaram tiraálo do local, por duas vezes, mas Correa se recusou a sair.

Na quinta-feira passada, quando ocorreu a rebelião da polícia, Correa foi até o local dos protestos, o Regimento de Quito, perto do mencionado hospital, e depois de dar um breve discurso que inflamou os ânimos dos manifestantes, ele sofreu um quadro de asfixia por causa de uma bomba de gás lacrimogêneo disparada muito próxima a ele.

Além disso, o mandatário está se recuperando de uma cirurgia no joelho direito que teve de ser revisada após o tumulto e empurrões, por isso foi levado para o hospital mais próximo, que era o da polícia.

Neste lugar, Correa permaneceu por cerca de nove horas, durante as quais se fizeram afirmações enganosas de que ele estava retido no local e de que sairia a qualquer momento, até que a noite, em uma operação militar violenta - que desencadeou um fogo cruzado de mais de 20 minutos entre policiais rebeldes e militares - o levaram para fora do hospital,

O carro no qual o presidente foi levado foi alvejado e teve cinco perfurações à bala, motivo pelo qual Correa agora afirma que houve uma tentativa de assassiná-lo. Fonte ImpactoCNA Tradução de Arthur

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