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17 de junho de 2010

The Economist: Uma casca de banana iraniana

A decisão de Lula de votar contra as sanções ao Irã reduz as chances do Brasil em ocupar o almejado assento permanente no Conselho de Segurança da instituição, na opinião da revista britânica The Economist. Essa posição, junto com a aproximação entre o governo brasileiro e o de Venezuela e Cuba, diminui também as chances de acordo com os EUA em disputas relacionadas ao comércio internacional, como a tarifa sobre o etanol que os norte-americanos importam do Brasil.


Horas após a publicação da reportagem no site da Economist, o governo brasileiro anunciou que chegou a um acordo com os EUA no contencioso relacionado ao algodão. A jornalista Raquel Landim, do Estadão, avalia que esse acordo é uma “pausa” até 2012.

Para a revista, é natural que o Brasil passe a ter uma participação maior nos assuntos internacionais. No entanto, no caso específico do acordo com Teerã, que foi diretamente de encontro à proposta de sanção pelos EUA, a revista é enfaticamente contrária.

“A aventura de Lula em Teerã reflete o excesso de confiança de um político que goza de uma taxa de aprovação de mais de 70% e vê a guerra no Iraque e a crise financeira como fatos que danificaram irreparavelmente o poder e a credibilidade dos EUA. Mas os EUA ainda são o segundo maior parceiro comercial do Brasil [a China é o primeiro]”, afirma a revista. Por Sílvio Guedes Crespo – Blog do Estadão

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