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21 de julho de 2010

Abrace critica mudança no Tratado de Itaipu

"A renovação do tratado, com as alterações nos valores pagos ao país vizinho, não foi negociada com a sociedade brasileira"

Abrace (Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres) divulgou nesta semana uma nota oficial na qual se mostra preocupada com a possibilidade de o Congresso Nacional aprovar a revisão do Tratado de Itaipu. As mudanças negociadas entre os dois países podem fazer com que o valor pago pela energia que o Brasil compra do vizinho triplique, passando dos atuais US$ 120 milhões anuais para US$ 360 milhões.


“Se aprovado, esse novo tratado bilateral representará um acréscimo significativo no custo da energia para os consumidores brasileiros, que já pagam um dos valores mais elevados do mundo”, alerta o presidente-executivo da Abrace, Ricardo Lima. “É muito preocupante essa disposição do governo brasileiro de favorecer seus vizinhos sem levar em conta o impacto dessas decisões para a própria sociedade brasileira”, critica o executivo.

A associação afirma que entende que qualquer processo de integração com outros países, como o que o governo pretende levar adiante entre Brasil e Paraguai, com a revisão do Tratado, "deve ser baseado em regras claras, estáveis e transparentes, de modo que as sociedades envolvidas conheçam exatamente quais são seus ônus e bônus.

O presidente da Abrace, Ricardo Lima, afirma que a renovação do tratado, com as alterações nos valores pagos ao país vizinho, não foi negociada com a sociedade brasileira. Ele ressalta ainda que a "pretensa ajuda ao Paraguai" pressiona os custos da energia. Para Lima, a mudança no acordo "ameaça, de forma desastrosa, a competitividade da nossa indústria e da nossa economia". Jornal da Energia

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