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27 de julho de 2010

Banco venezuelano sofre sanção por vínculos com programa nuclear iraniano

A medida da União Européia prevê o congelamento de recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento

A União Européia ordenou hoje o congelamento de todos os fundos e recursos econômicos do Banco de Desenvolvimento Internacional da Venezuela, filial do Export Development Bank do Irã, por suposto vínculo com o programa nuclear iraniano.


A medida publicada hoje no diário oficial da União Européia, é diretamente aplicável em todos os países da UE e tem um caráter obrigatório, indicou a Agência Efe.

O banco venezuelano que já foi sancionado pelo Departamento do Tesouro americano, nega em seu site que ele colabore com as atividades nucleares no Irã, e a presidente da Superintendência de Bancos e outras instituições financeiras, María Elena Fumero, afirma que nas revisões do organismo que representa "não há evidência de tais fatos."

A entidade também garante que seu objetivo é "fornecer serviços bancários para o público sob licença do Banco Universal, segundo as normas e regulamentos do sistema bancário venezuelano".

No entanto, sua empresa matriz Export Development Bank é uma das 34 entidades iranianas envolvidas em atividades nucleares ou relacionadas com mísseis balísticos, que terá seus recursos econômicos detidos, bem como todas as suas filiais.

Os ministros europeus de Assuntos Exteriores tomaram esta decisão ontem, em Bruxelas, em cumprimento da resolução 1929, aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas em 09 de junho.

Os 27 aprovaram em paralelo, também ontem, um conjunto de medidas propriamente comunitárias, ainda mais restritivas que as da ONU, com a intenção de forçar o governo de Teerã a que aceite reabrir as negociações sobre seu programa nuclear. El Universal Tradução do FiladaSopa (Arthur)

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