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24 de julho de 2010

Hugo Chávez está colocando em perigo a segurança do continente

O informe detalhado apresentado pela Colômbia junto à OEA, sobre a torta e escandalosa intervenção do pendenciador Hugo Chávez no conflito interno de seu país, através da proteção blindada aos narcotraficantes das Farc, somado à sua irresponsável decisão de romper relações diplomáticas com a Colômbia, são a prova fidedigna da ameaça que o ditador bolivariano representa para a segurança do continente americano.

Tendo em conta as evidências apresentadas pelo governo colombiano, Chávez, ao invés de se preocupar em elucidar imediatamente as acusações, responde com a ruptura das relações e declara "alerta máximo" na fronteira com seu vizinho. Editorial do ABC paraguaio


De maneira atinada, o Ministro de Relações Externas do nosso país, Héctor Lacognata, manifestou que a denúncia feita pela Colômbia junto à OEA é grave e a mesma deve desencadear uma investigação formal por parte do organismo hemisférico.

Nesse sentido, a investigação sobre as ações virulentas e de ingerência de Chávez contra outros países da região deve incluir também os nexos que existem entre o histriônico militar caribenho e a insurgência do Exército do Povo Paraguaio (EPP) em nosso país, já que há indícios suficientes de que os membros deste bando criminoso receberam treinamento dentro das fileiras das FARC, na Venezuela.

É este insidioso elemento de distorção e instabilidade política, o belicoso Hugo Chávez, que tão insistentemente pretende ser incorporado ao Mercosul, mediante persistentes esforços de Cristina Fernández de Kirchner e Luiz Inácio Lula da Silva. Diante desta paisagem rarefeita, devemos louvar a posição digna do Congresso paraguaio, que até agora rejeitou a implacável pressão da Argentina e do Brasil, para que ele ratifique o Protocolo de Adesão da Venezuela no processo de integração regional.

Seria oportuno, estes dois líderes recordarem que a presença de Chávez no Mercosul não é compatível com um bloco de integração que no curso de uma cúpula presidencial realizada na Argentina em 1998, declarou formalmente o Mercosul como “Área de paz e livre de armas de destruição em massa”.

Ficou estabelecido como norma regional "que a paz é essencial para a continuidade e desenvolvimento do processo de integração do Mercosul". Esta paz é justamente aquela que hoje está sendo ameaçada pelas atividades ilegais do presidente de um Estado que tem a pretensão de dobrar o bloco, algo que deve ser categoricamente rejeitado pelo Congresso paraguaio a fim de preservar a segurança em nossa região.

Presidente Fernando Lugo, quem repetidamente solicita ao Senado a ratificação do Protocolo de Adesão da Venezuela ao Mercosul, deveria estar grato ao Parlamento paraguaio, que, ao contrário , opõe-se ao expansionista, belicoso, desordeiro e instável presidente bolivariano. Nosso país deve se manter firme em sua posição de dignidade e de compromisso com a paz e a segurança em toda a região. Tradução do FiladaSopa

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