O Chávez expropria fazendas, destrói os celeiros de produção, estatiza as empresas privadas, as distribuidoras de alimentos. E tudo que ele consegue é o fracasso retumbante da economia, o colapso pela falta de alimentos, graças à má gestão, incompetência e corrupção do Estado. E o que faz ele para resolver o problema? Simplesmente se volta contra outros empresários, expropriando suas mercadorias das prateleiras, sob a alegação de que eles são os culpados pela falta comida no país.
No Brasil, apesar do estágio, por enquanto, ser outro, Lula já demonstra que reza pela mesma cartilha bolivariana. Não é segredo para ninguém que a qualidade da infraestrutura brasileira é das piores no mundo. Tantos os portos quanto aeroportos, malhas rodoviárias, tudo está em frangalhos porque o governo federal não investe em infraestrutura.
Aquele documento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que foi retirado do ar, pelo governo, foi contundente sobre o assunto:
“Principais vias de escoamento das exportações, responsáveis por 76,7% do comércio internacional do País, em 2007, os portos receberam em 2008 apenas 17% dos investimentos em transportes. E, mesmo com a capacidade quase esgotada, carecem de tratamento prioritário do governo. E ainda falou do PAC: Mal executado, o PAC prevê a aplicação de apenas R$ 9,3 bilhões nos portos e nos acessos, o que corresponde a 23% das necessidades de investimento.”
E o que faz o Lula para resolver o problema? Decidiu intervir em sete portos geridos pelos Estados, sob a alegação de que suas respectivas gestões descumpriram regras previstas em contrato com a União ou cuja operação tem afetado a competitividade do país. Lula fez de conta que o problema não é com ele, como se não fosse do governo federal a responsabilidade pelos investimentos na infraestrutura dos setores cruciais para o país. Nosso problema agora, finalmente, será resolvido graças à intervenção lulística nos portos.
O governo é tão bom administrador que ontem foi publicado um estudo da Economatica dando conta de que Petrobrás foi a empresa que mais perdeu valor de mercado na AL. E foi coisa absurda. Segundo a consultoria, a Petrobras valia US$ 143,1 bilhões na segunda-feira, ou US$ 56,2 bilhões a menos do que no final de 2009 (queda de 28,2%).
Como não bastasse a demonstração de incompetência nos resultados da Petrobrás, a segunda empresa que mais perdeu valor de mercado na AL, segundo a consultoria, foi a Eletrobrás, com queda de 36,1% de valor de mercado. FDS (Arthur)
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