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6 de agosto de 2010

"Os tecnoburocratas"

Não há mais estúpido, mais cruel, mais devastador da criatividade empresarial do que a chamada tecnoburocracia encastelada no poder. Ao sabor dos interessantes mais indecentes, mais cruéis, todos os dias se fabricam ao menos meia dúzia de novas formas burocráticas para atormentar aquele que, com esforço próprio, fruto de anos e anos de trabalho árduo, de sol a sol, ajudam a criar a riqueza nacional.

Existe uma ânsia desesperada, dos nossos chamados homens públicos, em gastar, mais e mais, desesperadamente mais, como se o mundo fosse acabar amanhã ou o fogo dos infernos fosse consumir todo o dinheiro circulante na face da terra...Por Uchoa de Mendonça


Ninguém agüenta mais pagar imposto no Brasil. Pagamos as maiores taxas do mundo. Existe um princípio mórbido, da chamada oligarquia dominante do setor público, que o povo deve pagar imposto crescente, ser esfolado vivo, para deixar de ser besta!

Não pode, por exemplo, um apartamento de dois quartos, na Praia do Canto, em Vitória, pagar mais IPTU do que apartamento semelhante nos bairros mais chiques do Rio de Janeiro, Ipanema ou Leblon. Não sei qual o critério de “valorização” dos imóveis alheios, para se cobrar tanto imposto, como se o bolso da sociedade fosse um saco sem fundos, inesgotável, que é só meter a mão, sai grana.

Estranho como pareça, as mercadorias exportáveis gozam de uma série de benefícios, sendo que o consumidor nacional paga a brutal conta, porque, o que consumimos do estrangeiro, entra com aquele imposto que não foi adicionado ao que foi exportado. é o verdadeiro samba de crioulo doido...

O sistema empresarial industrial brasileiro é uma brincadeira! Somos, na realidade uma “fábrica” de exportar commodities agrícolas e minerais e, no campo industrial, somos sofríveis montadores de automóveis, com patentes estrangeiras. Não fabricamos a mais vagabunda máquina de calcular, pela mais completa falta de competência.

Para ser empresário no Brasil o sujeito tem que ser louco, doido de jogar pedra, diante das graves dificuldades que lhe são impostas. Para se ter uma idéia, o primeiro visitante a uma empresa nacional é o fiscal de qualquer coisa, que vai com o lápis numa mão e o bloco de autuação na outra, para multar de forma impiedosa, seja lá porque motivo...

No campo das obrigações fiscais e parafiscais, temos 68 operações para realizar e deixar o fisco mais ou menos satisfeito. Felizes mesmo ficam os burocratas, quando o empresário, da melhor qualidade, mais independente, morre. Morreu mais um burro!

Para se ter uma idéia, temos hoje perto de 300 mil multas tributárias. Qual o louco que quer enfrentar toda essa montanha de burocracia?

Dizem, os entendidos, que a composição do Congresso Nacional vai piorar, violentamente mais do que o conjunto legislativo de hoje, daí as dificuldades em termos um sistema de governo sério, entusiasta do desenvolvimento nacional.

O que podemos esperar de um amontoado de profissionais da política, desesperados, em busca de dinheiro? é sabido que, ao meio dessa gente ruim, ordinária, existem uns raros altruístas bons, que se abandonarem a disputa, aí é que fica tudo ruim, porque os piores, as fichas sujas, tomam conta do terreiro, só uma revolução violenta para banir essa gente sem muito escrúpulo.

Como proceder a uma reforma política, fiscal, trabalhista, uma legislação séria para banir tudo que é magistrado, político, administrador público ruim do seio da sociedade?

Assusta-nos o que se passa no sistema Judiciário, por exemplo, o esteio da segurança pública da sociedade. Da classe política, nem se pode dizer nada, por que essa não tem jeito e, o acumpliciamento dos partidos com essa gente ruim é tão grande que, a minoria que sabe votar bem, é engolida por aquela maioria esmagadora que não sabe ler, e vota, ao sabor dos interesses pessoais mais indecentes.

Por outro lado, a maldita tecnoburocracia que vive dos salários polpudos e da segurança no emprego da vitalidade goza com a cara da sociedade, dos empresários, inventando as mais estúpidas manobras, para extorquir impostos.

A longo prazo, não tem quem salve o Brasil. Site do Uchôa de Mendonça

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