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5 de agosto de 2010

UNASUL na lista dos patrocinadores do terror

Só falta incluir o Brasil (título meu)

WASHINGTON:- A Nicarágua, Venezuela, Bolívia e Cuba permanecem na lista de estados patrocinadores do terrorismo, segundo o relatório divulgado hoje (quinta-feira) pelos EUA.

De acordo com o relatório do Departamento de Estado dos EUA, que avalia a cooperação antiterrorista com este país durante 2009, o governo da Bolívia “colaborou minimamente” e o sistema judicial na Nicarágua "seguiu sendo muito corrupto e politizado” o que pode ser explorado por grupos terroristas internacionais.


“Tanto a Venezuela, Bolívia como a Nicarágua ampliaram seus laços com o Irã, outro país incluído na lista de estados que patrocinam o terrorismo”, diz o relatório.

O informe diz que o "governo cubano deu refúgio e apoio logístico e médico aos membros das FARC, ELN e ETA, considerados terroristas pelos Estados Unidos, e ainda manteve-se junto ao Irã, Síria e Sudão na lista de países patrocinadores do terrorismo".

Os estados considerados patrocinadores do terrorismo não podem receber apoio financeiro dos Estados Unidos ou desfrutar dos benefícios comerciais ou tratados financeiros, entre outras proibições.

Os Estados Unidos reconhecem que não têm "evidências do financiamento direto de Cuba a organizações terroristas durante 2009". No entanto, a ilha comunista continuou "permitindo que fugitivos dos Estados Unidos vivessem por lá, legalmente, entre eles, assassinos condenados e sequestradores”, afirmou o texto.

O relatório do Departamento de Estado é publicado num momento em que o presidente Barack Obama voltou a se afastar de Cuba, depois de tentativas de se aproximar de Havana, com quem não têm relações formais há meio século.

Obama retirou as restrições de viagens e envios de remessas de cubanos radicados nos Estados Unidos à ilha, assim como retomou o diálogo migratório e de intercâmbio postal direto, mas afirmou que o embargo contra Cuba será mantido até que ocorra uma "abertura democrática do regime".

Nos últimos meses, os dois países intensificaram as críticas mútuas, principalmente depois da prisão em Havana em dezembro passado de um americano acusado por Cuba de delitos graves, e a insistência do pedido de Washington para que a ilha liberte todos os presos políticos.

No seu relatório, o Departamento de Estado afirmou que a principal ameaça terrorista na região foram os guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC ) e o Exército de Libertação Nacional (ELN ), enquanto que o risco de um ataque por um grupo transnacional permaneceu baixo".

As Farc têm usado "regularmente" o território equatoriano para a recuperação, e a quantidade de ajuda que recebem do governo da Venezuela permanece incerta", diz o texto.

A Colômbia denunciou há duas semanas a presença de guerrilheiros das FARC e do ELN em território venezuelano, o que levou o governo de Hugo Chávez a cortar os laços com o país vizinho . Os Estados Unidos considerou que essas denúncias devem ser tomadas "muito seriamente" e ser "investigadas "por completo".

Os Estados Unidos identificou avanços antiterroristas em países como Colômbia, México e Argentina, mas criticou a Venezuela, Bolívia e Nicarágua.

Na Venezuela, a cooperação antiterrorismo "foi reduzida ao mínimo", indicou o relatório, lembrando que em maio de 2009, Washington declarou que esse país não estava cooperando o suficiente, por isso, suspendeu a venda de qualquer material de defesa.

Os documentos de identidade e passaportes na Venezuela são "fáceis de se obter por meios fraudulentos", o que cria uma potencial via "para os terroristas viajarem internacionalmente". La Prensa ni. - Tradução do FiladaSopa (Arthur)

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