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15 de setembro de 2010

As terras dos “desintrusados” em RR e a fazenda do 'entrosado' compadre de Lula

"Perdi a metade do meu patrimônio e não
fui realocado em lugar nenhum"
A exemplo de Chávez, que expropria fazendas na Venezuela para depois revendêlas à sua troupe boliburguesa (incluindo às Farc), aqui no Brasil já estamos assistindo a este triste filme que, tudo indica, será cada vez mais reprisado, sob o mando e desmando da metástase suprema do petismo. Por Arthur (FDS)

Duas notícias nos dão a exata medida do descalabro.

1) Ontem, em Roraima, arrozeiros e pecuaristas retirados de suas terras em Raposa Serra do Sol, acamparam em frente Assembleia Legislativa de Roraima, em protesto contra a perseguição do governo federal, que não cessa.

“Perdi a metade do meu patrimônio, não fui realocado em lugar nenhum e, para piorar, eu tinha outra propriedade na região da Serra do Tucano e hoje descobri que lá também esta sendo criada outra unidade de conservação”, disse, acrescentando que, além dos prejuízos que teve com saída da reserva indígena, ainda foi autuado pelo Ibama, apesar de ter licença ambiental - Genor Faccio (agricultor)

2) Folha divulgou hoje que o INCRA pagou R$ 7,5 mi a mais por fazenda de filhos de amigo pessoal de Lula


JUSTIÇA SUSTA PAGAMENTO DE FAZENDA EM MS

José Carlos Bumlai, o feliz amigo do presidente.
Foto emprestada do CH
Procuradoria vê superfaturamento de R$ 7,5 mi em propriedade de filhos de amigo de Lula vendida ao Incra em 2005. Segundo Embrapa, área não tinha condição boa para assentamentos; valor já pago supera o de mercado, diz perícia

A Justiça de Mato Grosso do Sul mandou suspender imediatamente os pagamentos de TDAs (títulos da dívida agrária) referentes à compra pelo Incra-MS da fazenda São Gabriel, em Corumbá (440 km de Campo Grande).

Segundo o Ministério Público Federal, a fazenda de 4.683 hectares (cada ha tem 10 mil m2) teve seu preço superfaturado em R$ 7,5 milhões, em valores de 2005.

A área foi comprada em 2005 por R$ 20.920.783,58 dos quatro filhos do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo pessoal do presidente Lula e que desde 2003 é membro do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social) do governo.

A investigação foi iniciada em 2005, diz a Procuradoria, após um relatório da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) avaliar negativamente as condições da fazenda para assentamento da reforma agrária.

"Apenas 57,24% da área possuía boa aptidão agropecuária, a conservação das estradas era precária, as pastagens estavam infestadas de plantas daninhas e, em alguns locais, a vegetação nativa já se encontrava em elevado estágio de regeneração", diz nota da Procuradoria.

Do total da avaliação feita pelo Incra, R$ 4,3 milhões eram referentes às benfeitorias e R$ 16,6 milhões o valor da terra nua. As benfeitorias foram pagas à vista. O restante foi convertido em TDAs resgatáveis em até dez anos.

Segundo a Procuradoria, já foram pagos R$ 14,2 milhões-valor superior ao de mercado da propriedade em 2005, segundo perícia.Segundo a nota, peritos concluíram que o valor da fazenda na época da compra era de R$ 13.355.146,81.

A Procuradoria anunciou que irá pedir a anulação dos títulos já emitidos e a devolução dos valores pagos de forma supostamente indevida.

Na decisão, o juiz Eduardo José da Fonseca Costa justifica a concessão de tutela antecipada: "Caso ocorra o resgate das TDAs que vencerão em 01.10.2010, terá início o pagamento de valores indevidos pela "terra nua'".Atualmente, 292 famílias estão assentadas na área. Por Rodrigo Vargas – Folha de São Paulo


UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - Arrozeiros acampam em frente à ALE-RR
Um grupo de produtores de arroz (rizicultores, ou arrozeiros) e pecuaristas, retirados da Terra Indígena Raposa Serra do Sol (RSS), montou acampamento na manhã desta terça-feira (14) na entrada da Casa Paulo VI, onde funciona provisoriamente a sede da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR). A manifestação é em protesto contra criação de novas unidades de conservação, ou reservas ambientais, pretendidas pelo governo Federal. Você lê a matéria completa aqui, no Jornal do Rádio

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