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10 de setembro de 2010

Brasil banca obras energéticas em países vizinhos

Por isto, Lula defende impostos absurdamente elevados. Somos extorquidos, sem dó nem piedade, porque ele quer bancar a incompetência dos companheiros-vizinhos. Enquanto isto, aqui, no Brasil, 13 milhões de brasileiros defecam direto na terra, não sabem o que é ter um banheiro em casa. Ora, que casa? Segundo o IBGE, 43% das casas são consideradas inadequadas para moradia. Por Arthur (FDS)

Integração em infraestrutura é parte da estratégia do governo, que vê risco de isso ser visto como "intrusão". Países como Venezuela, Argentina e Paraguai têm apresentado deficit quanto ao fornecimento pleno de eletricidade O Brasil vai bancar nos próximos anos projetos de segurança e integração energética de países vizinhos, seguindo a tônica do governo Lula de que não é bom se desenvolver estando rodeado de problemas estruturais. Por Sofia Fernandes


Alguns, como a Venezuela, Argentina e Paraguai enfrentam problemas sérios de geração de eletricidade.

Estão em pauta questões gerais de integração, empreendimentos bilaterais e a intenção de fortalecer a prática de fornecimento momentâneo de energia, a energia interruptível -comum com Argentina e Uruguai.

Para o governo, a integração energética é mais que natural e o Brasil, como uma potência regional, não pode perder a chance de conduzir esse processo. Do ponto de vista político, há o cuidado para que o Brasil não seja interpretado como um intruso nas questões internas de seus vizinhos.

Entre os projetos bilaterais em análise o mais estratégico é a construção das hidrelétricas de Garabi e Panambi, fronteira com a Argentina.

O inventário do rio Uruguai foi concluído em julho, e os dois países já têm o embrião da empresa que construirá o empreendimento.

O projeto é da década de 80, mas há orientação do governo Lula de tocar com rapidez. A energia gerada será dividida pela metade entre os dois países.

"O governo se deu conta de que ali há um potencial que não pode ser mais desprezado", afirmou o diretor do Departamento de Energia do Itamaraty, André Corrêa do Lago.

Com o Peru, foi firmado um acordo que prevê a construção de hidrelétricas, com um total de até 6.000 MW de potência instalada.

MODELO CONFIÁVEL
O Brasil pretendia financiar essas obras para comprar 80% da produção, fatia que está sendo revista.

"Imagine se o Brasil fosse menor e estivesse construindo uma hidrelétrica para mandar energia a um vizinho, enquanto precisa dela", justifica o diplomata. O governo estuda também exportar o modelo tido como "confiável" do setor, com leilões de energia e contratos de 30 anos, para seus vizinhos.

Peru, Bolívia e Uruguai mostraram interesse em incorporar o esquema energético brasileiro.

Um desses interessados, o Uruguai, receberá vários agrados do Brasil. Há o intuito de construir uma térmica a carvão em Candiota (RS) para fornecimento exclusivo ao país. O vizinho também deve receber um parque eólico.

O Brasil pensa em estender a influência para Bolívia, com construção de hidrelétricas, e Venezuela, que seria contemplada com linhas vindas de Boa Vista (RR). Folha de São Paulo

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