O Bom Dia DF (09), mostrou uma reportagem sobre o desespero dos brasilienses, diante da invasão das drogas na capital. Veja o que diz um cidadão:
"Pelo fato do Congresso e o presidente estarem aqui, então, acaba sendo o centro", diz um rapaz. "Aqui tem mais oportunidades", ressalta uma mulher.
Nós sabemos que o país inteiro está refém dessa epidemia, responsável pela explosão dos altos índices de violência e criminalidade. Mas não deixa de ser enigmático que, justamente no coração do poder, essa doença tenha encontrado condições favoráveis para instalar-se a menos de 2 km do Congresso Nacional.
As cracolândias da capital hastearam suas bandeiras bem em frente da Esplanada dos Ministérios e do Congresso Nacional. À luz do dia, crianças e adultos tomam as praças, avenidas e viadutos. Nada escapa. Tudo está dominado. Símbolos como a Praça dos Três Poderes servem como local para o livre consumo de drogas, sob o olhar atônito de uma população completamente refém da violência e da indiferença das autoridades. Pior: do desprezo da maior autoridade deste país,do governo federal, aquele, cuja candidata oficial faz chamamentos às mães, pela TV, para combater as drogas no Brasil.
A reportagem do Bom Dia DF fala que a maconha é a droga mais consumida em Brasília, deixando meio enviesada a informação mais grave sobre o crack. No entanto, uma reportagem recente do Fantástico informou que, em 2009, havia 0,2% de usuários de crack na cidade. Em 2010 este percentual saltou para 27%.
Publiquei dias atrás, que Brasília é a campeã dos roubos e furtos, e associei este fato à sua triste sina de abrigar o Poder – que contamina e faz apodrecer tudo que está a sua volta. Por Arthur (FDS)
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