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5 de setembro de 2010

A Bulgária dos Rousseff

A parte boa do DNA dos Rousseff ficou refém dos comunistas

O mais certo teria sido Dilma ter nascido e ficado na Bulgária, junto dos seus, praticando o que ela sempre adorou fazer. Lá, os comunistas conseguiram desestabilizar o governo com atos terroristas e ocuparam o poder. A mesma coisa que ela e seu bando tentaram por aqui, no Brasil.

Já o seu meio-irmão Luben - abandonado pelo pai que nunca o ajudou a fugir do regime -, este sim, deveria ter conseguido vir pra cá. Ele foi perseguido pelos comunistas búlgaros porque apoiava a social democracia, e porque seu pai era considerado um desertor do regime comunista, do qual era filiado.

Ao contrário de sua irmã Dilma, incapaz de administrar uma lojinha de 1,99, Luben foi um aluno brilhante. Ele era a parte boa do DNA dos Rousseff que, infelizmente, ficou presa por lá, e acabou morrendo na pobreza porque nenhuma competência consegue florescer onde grassa a doença do esquerdismo. Enquanto isto, seu pai conseguiu enriquecer, por aqui, mas parece que Luben levou um “aplique” dos meio-irmãos brasileiros, na divisão da herança do pai. Por Arthur (FDS)

A matéria: Perseguido pelos comunistas, meio-irmão de Dilma queria viver no Brasil com o pai, Pétar. Por Vaguinal Marinheiro – enviado especial à Sófia


Pode parecer irônico, mas enquanto Dilma Rousseff lutava contra uma ditadura de direita no Brasil, seu meio-irmão, Luben Russév, sofria com a ditadura de esquerda na Bulgária.

No Brasil, Dilma era considerada perigosa por ser comunista. Na Bulgária, Luben era visto como não confiável pelo governo comunista por ter um pai que havia fugido para um país capitalista.

Política à parte, poucos são os laços que ligam os irmãos, que jamais se viram. Luben é o filho que o pai de Dilma, Pétar Russév (que aportuguesou seu nome para Pedro Rousseff), teve na Bulgária com Evdokia Yankova, sua primeira mulher.

Pedro também não conheceu o filho. Ele fugiu da Bulgária em 1929, pouco antes de a criança nascer. Segundo informações dadas por Luben a um jornalista em 2004 (três anos antes de morrer), o pai prometeu à mulher que iria voltar.

Pedro viveu na França e passou pela Argentina antes de se fixar no Brasil, onde conheceu a mãe da candidata do PT, também chamada Dilma. Eles se casaram e tiveram três filhos. Dilma é a filha do meio.

As promessas de voltar à Bulgária e reunir a família nunca foram cumpridas. Pedro Rousseff morreu em 1962, em Belo Horizonte. Há pouquíssimos registros sobre ele na Bulgária. Há também versões desencontradas sobre sua vida.

Dizem que nasceu em 1900 em Gábrovo, cidade ao norte do país famosa por ter muitos mercadores de tecidos. A família dele também era de comerciantes. Depois, mudou-se para Sófia, onde se alinhou aos comunistas. A Bulgária vivia tempos turbulentos nos anos 20. Era uma monarquia e tinha um governo fascista. Os comunistas tentavam desestabilizar o governo com atos terroristas. Eram reprimidos e perseguidos.

Dilma já disse em entrevistas que o pai deixou a Bulgária por razões políticas. Luben, seu meio-irmão, afirmou que foram razões econômicas: o pai estava falido. Estudiosos dizem que pode ser uma combinação das duas coisas. Além de politicamente conturbada, a Bulgária estava com sua economia em frangalhos.

O primeiro contato de Luben com o pai se deu em 1948, por carta. Ele tinha 18 anos e estudava engenharia. Os comunistas haviam tomado o poder, com a ajuda da União Soviética, e reduziam os direitos individuais.

Tentaram expulsar o meio-irmão de Dilma da faculdade pelo fato de ele ter feito parte de um grupo juvenil que apoiava a social-democracia. Luben era considerado um aluno brilhante, e a faculdade impediu sua expulsão. Mas o governo o mantinha sob vigilância, como fazia com a maioria dos que tinham algum parente fora do "mundo socialista".

Dinheiro para um VW
O meio-irmão de Dilma disse que pediu várias vezes ao pai para ajudá-lo a sair da Bulgária e levá-lo ao Brasil. Pedro enviou ao filho alguns pacotes com presentes. Às vezes, punha dólares escondidos entre cartões postais, para que passassem despercebidos pela polícia.

Com esse dinheiro, Luben conseguiu comprar um Volkswagen. Em 1962, o engenheiro soube da morte do pai e solicitou várias vezes ao governo permissão para viajar ao Brasil para tratar de sua herança. Ele sabia, por meio de uma poeta búlgara, amiga de seu pai, que Pedro tinha se tornado um homem rico.Mais uma vez, não obteve autorização para viajar.

Tempos depois, foi informado pelo Departamento de Relações Exteriores de que tinha recebido do Brasil a quantia de US$ 1.500 referentes a sua herança.Luben acreditava que tinha direito a mais dinheiro, mas achou que era melhor pegar os US$ 1.500 do que ficar sem nada.

O engenheiro se casou e não teve filhos. Nos últimos anos de vida, morava com a mulher, Margarita, no centro de Sófia. Sofria de reumatismo e andava de muletas. Seus vizinhos dizem que ficava o tempo todo em casa. Só saía para ir ao hospital.

Bozhidar Baykushev, que é filho de uma irmã de Margarita, disse a um jornal local que o tio era fechado e que nunca falou do pai ou dos meio-irmãos brasileiros. Segundo Momchil Indjov, jornalista que entrevistou Luben em 2004, ele falava do pai com carinho e desilusão, por não ter tido ajuda para fugir do comunismo.

Dinheiro de Dilma
Rumen Stoyanov, um professor de literatura brasileira que viveu por cerca de dez anos no Brasil, foi um dos últimos amigos de Luben. Ele afirma que, em 2005, recebeu um pedido do Brasil, via embaixada, para que procurasse o meio-irmão da então ministra Dilma Rousseff.

Ele o encontrou e o ajudou a se corresponder com a irmã. Numa das cartas, Luben comentou com Dilma que estava com dificuldades financeiras. Segundo Rumen, Dilma, então, remeteu dinheiro. Rumen conta que poucos dias antes de morrer, em fevereiro de 2007, Luben ligou para sua casa pedindo que traduzisse uma carta que iria escrever à irmã brasileira.

"Combinei de ir à casa dele dias depois. Não deu tempo. Ele morreu antes, e nunca vamos saber o que ele gostaria de falar para a irmã." Folha de São Paulo

3 comentários:

  1. Afinal, O Pétar era judeu? Qual a origem dos Roussév ? Muitos judeus foram levados à França.
    Ele teria " vergonha" de se dizer filha de um pai judeu? Seria o cúmulo ! Estranho não querer trazer o irmão ao Brasil. Quis ocultar a história?

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  2. Segundo dizem, o Pétar era um búlgaro filiado ao partido comunista do seu país. Quanto a não trazer o irmão para cá, principalmente quando ela sofria retaliação do partido, o qual o pai abandonou, só demonstra a degeneração do DNA da família

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  3. Se o Pétar Russév era rico porque não amparou o filho, que ficou na Bulgária e porque na divisão da herança ele recebbeu somente 1500 dólares? Se não houve compaixão com o irmão, o povo tá lascado. Os ricos como sempre estarão no poder, muito bem apoiados porque eles etão em todos os partidos e quem ganhe eles vão cuidar de proteger seus grupos.
    A familia afirma que é um mistério a fuga do pai de Dilma, que até hoje não sabem porque ele fugiu, conforme matéria do estadão."Dilma Roussef vira motivo de orgulho na Bulgária"
    Viva Gabrovo, pequena cidade das montanhas da Bulgária.

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