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4 de setembro de 2010

O País da mentira

O presidente sempre se apresentou como o criador dos programas sociais que elevaram os ganhos de grande parte da população brasileira. Mesmo que estes programas tenham sido pensados e implantados em outros governos, Lulla encontrou um jeito de mentir ao povo que partiu de seu governo a criação do programa bolsa família, uma reunião de outros programas elaborados no governo anterior do FHC. Deturpou e desviou os objetivos de crescimento educacional das crianças do Brasil estimulado pelo programa bolsa escola e outros, para distribuir dinheiro à população pobre e com isso criar a sua imagem de "O Salvador dos Pobres" que nada ou pouco tendo no seu bolso para suas necessidades de consumo e alimentação, deixou de lado a educação dos filhos e os tornou em fonte de ganhos e benefícios imediatos. Como diz um pai beneficiado, referindo-se ao filho, "ele não tem futuro mesmo, vai ser igual eu". É aí que o Estado mata as famílias ao se sentir descompromissado em construir uma expectativa de vida à pobreza. Por Raphael Curvo



Na coluna blogosfera da Revista Veja desta semana, Reinaldo Azevedo mostra o que gerou esta atitude de cooptação de votos e admiração com os desvios dos objetivos dos programas sociais. São palavras do próprio autor e organizador desses desvios: “Antigamente, quando chovia, o povo logo corria para plantar o seu feijão, o seu milho, a sua macaxeira. Agora tem gente que não quer mais isso porque fica esperando o "vale isso”, o "vale aquilo", as coisa que o governo criou para dar as pessoas". Lulla, como disse o editorial do Estadão, deveria se olhar no espelho. Nada, nem mesmo fotograficamente, revelaria ao Lulla o verdadeiro emanador e promotor da bandidagem, do desrespeito às leis e a organização social, ética e moral da política, da administração pública e da criminalidade que campeia o Brasil de ponta a ponta. Seus seguidores são cegos diante dos fatos e do futuro destes agentes que hoje concentram-se em jovens que estão em constantes conflitos entre o que é válido ou não. O correto é sinônimo de otário, de bobo. Matar e roubar, é só coçar.

Na campanha política em curso, as mentiras grassam e se expandem com uma força de verdade. Como a moral e a ética não fazem parte desse mundo político, vale tudo. Isso só prospera em razão da continuidade da péssima formação educacional e cultural da população. É um campo fértil à homens e mulheres que não tem o mínimo apego ao caráter, a decência. O interessante é que no caso da candidata a presidência, a vovó Dilma, ela afirma em vários pontos do seu discurso que tal área vai mal, que tal setor precisa de apoio como se fosse ela a oposição, apesar de oito anos no governo. A sua performance é impressionante. Atua nas duas áreas: situação e oposição.

O que justifica isso? É o despreparo da população em ter conhecimento dos acontecimentos que movem o país e a oposição atrofiada. Este tópico relativo a despreparo é tão acentuado que estamos a menos de 30 dias das eleições e mais de 20%, como exemplo, não sabem que a Dilma é candidata, muito menos do Lulla. O mais gritante é que pessoas com certo grau de formação, os analfabetos funcionais, pensam que o presidente vai continuar no comando mesmo com a Dilma eleita. Nada, entretanto, é mais triste e decepcionante do que perceber que não há oposição política no Brasil. Ela sim, é um factóide. Na verdade, os candidatos que aí estão não se separaram, fazem parte do mesmo grupo de esquerda que criaram raízes entre si no período militar. Não ira ocorrer diferenças acentuadas com qualquer um deles no governo. Eles se agruparam naquela época e não desfizeram o vínculo ideológico que os uniu. A grande e única diferença é que agora acrescentam ao método, se associar a qualquer crápula ou grupo de corruptos para se manter no poder. A direita está dentro do script com os benefícios concedidos com os lucros dos investimentos, principalmente dos estrangeiros e bancos que estão sem "burra" para guardar tanto lucro financeiro. O BNDES cumpre com boa parte em alimentar essas distorções empresariais. Pequeno empresário, seja amigo do rei. Mérito e competência foram substituídas pelas regras da corrupção e da bandidagem. gazetadigital

Raphael Curvo é jornalista, advogado pela PUC-RIO e pós graduado pela Cândido Mendes-RJ

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