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26 de outubro de 2010

Governo Lula não cumpriu metas

A questão da habitação tem andado em um ritmo lento nos quase oito anos de mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Até o principal programa do governo para o setor, o Minha Casa, Minha Vida, obteve desempenho abaixo do esperado.

Depois de um ano e meio de vigência, foram entregues apenas 181.641 casas, de um milhão de unidades prometidas. A situação é pior entre as famílias mais pobres, com renda de até três salários mínimos e nas quais se concentra o déficit habitacional. Neste caso, foram entregues somente 70.608 unidades - o que representa 17,6% da meta estipulada para este segmento: 400 mil. Editorial O Globo


A CEF, gestora do programa, alega que são necessários de 12 a 24 meses para a contratação e a entrega das casas. Segundo o Ministério das Cidades, foram contratadas até agora 697.328 unidades, somando propostas da Caixa e do BB.

Os órgãos do governo ligados à habitação não dispõem de dados abertos que comprovem quantas novas unidades foram construídas na gestão Lula.

O Ministério das Cidades e a CEF foram procurados ontem para que informassem números com um balanço da atuação no setor. O único dado disponível de imediato, da Caixa, era de 3,7 milhões de unidades entre 2003 e 2010. Mas este número não pode ser apresentado como entrega de habitações porque inclui financiamentos de material de construção, reformas, imóveis usados, prontos e na planta. Inclui ainda todas as fontes de financiamento - Orçamento da União, FGTS e poupança, sem detalhar o quanto foi investido de cada um.


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Atingidos por enchentes em PE moram desde junho em hospital

Mais de quatro meses depois das enchentes que devastaram Alagoas e Pernambuco, dezenas de habitantes de Água Preta (PE), distante 125 km de Recife, continuam abrigados no hospital da cidade, enquanto outros permanecem em barracas padronizadas. Um forte temporal no fim de semana inundou as barracas montadas em fileiras numa área do município.

As enchentes de junho de 2010 afetaram 181 mil pessoas em Alagoas e 83 mil em Pernambuco, com um saldo de mais de 40 mortos. Dos 35 mil habitantes de Água Preta, 3,4 mil ficaram desabrigados.

O hospital-maternidade da cidade é o local onde Ana Lúcia e outras 100 pessoas estão alojadas desde então. Algumas famílias moram em abrigos de madeira, erguidos nos pátios de hospitais, enquanto outros desabrigados - entre eles, Ana Lúcia - moram dentro do próprio hospital. Cada família ocupa um quarto. Leia mais aqui

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