Líder religioso de Marina Silva (PV), o pastor Sóstenes Apolos da Silva está engajado na campanha de José Serra (PSDB). O religioso orienta pastores a falar com os fiéis em defesa do tucano.
Sóstenes preside a Convenção Evangélica da Assembleia de Deus no DF e lidera 1.300 pastores no DF e nas cidades do entorno de Brasília, e foi o principal coordenador da agenda evangélica de Marina durante a campanha. Enquanto Marina mantém a neutralidade no segundo turno, seu líder religioso faz duras críticas a Dilma: "Eu vou trabalhar até a última gota do meu suor e do meu sangue para ela [Dilma] não ser eleita", disse Sóstenes. Por Flavia Foreque
Segundo ele, um dos fatores que contribuiu para o apoio à Serra no segundo turno foi o conteúdo do Plano Nacional de Direitos Humanos, de autoria do governo.
"O PNDH-3 veio da Casa Civil na época em que a titular era dona Dilma. Para nós, ela está bem carimbada com a ideia do aborto. Não adianta agora assinar documento", disse o pastor em alusão à carta assinada pela petista e entregue a religiosos.
O plano causou polêmica entre evangélicos por tratar de temas como a defesa da união civil homossexual e a retirada dos símbolos religiosos de prédios públicos.
O religioso comunicou à Marina o apoio à José Serra, mas disse que a senadora não deu nenhuma opinião sobre seu posicionamento.
No Distrito Federal, a convenção presidida por Sóstenes apoia a candidatura de Agnelo Queiroz (PT) ao governo: a coligação do petista abrigou um candidato evangélico a deputado distrital. Sóstenes gravou participação no programa do petista e disse que também aceitaria aparecer na propaganda de Serra, embora não tenha recebido convite. Folha de São Paulo
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