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8 de outubro de 2010

STM retira da internet relatos de ações históricas

O Superior Tribunal Militar retirou de seu site uma seção que exibia o teor de julgamentos históricos ocorridos no tribunal, como o de participantes da Intentona Comunista, de 1935, e a Revolução Tenentista, de 1922.

Na sustentação oral feita nesta semana pela advogada da Folha e no mandado de segurança protocolado pelo jornal, Taís Gasparian cita, como argumento para o tribunal liberar os documentos de Dilma Rousseff, a publicidade de outros julgamentos históricos. Até a semana passada, contudo, era possível consultar os dados no link "julgamentos históricos". Para o STM, a seção foi retirada do ar por causa de uma determinação de 2006 para a correção de dados historiográficos imprecisos nos processos. O STM não confirmou a data em que o link saiu do ar nem informou a previsão de retorno dos dados. Folha de São Paulo


PF DE RORAIMA NÃO DÁ MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O CASO JUCÁ
Senador reeleito e líder do governo, ele é investigado por suspeita de compra de voto


O superintendente da Polícia Federal em Roraima, delegado Herbert Gasparini, não fala mais com a imprensa sobre a investigação de compra de votos envolvendo o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB).

A informação foi dada à Folha ontem à tarde pela direção da PF em Brasília. Antes da confirmação, a reportagem havia sido informada pela assessoria de Jucá que a PF-RR não falaria mais. A assessoria do senador disse que só a PF em Brasília daria informações. Negou, porém, que tenha havido pressão política no caso.

A PF em Brasília também negou pressão. Na semana passada, Gasparini afirmou à Folha que a PF investiga a origem de R$ 1,8 milhão apreendido durante as eleições com suspeita de compra de votos em RR.

Desse total, segundo o delegado, R$ 1,1 milhão tem relação direta com a campanha de Jucá - incluindo os R$ 100 mil jogados da janela de um carro que acabara de sair do escritório de Jucá

Gasparini havia dito também que esse dinheiro pode ter como origem desvio de dinheiro público.

Ontem e anteontem, a reportagem tentou, mas não conseguiu falar com Gasparini. Por telefone, sua secretaria disse que não poderia atender a Folha.

A investigação da PF, com prazo de 30 dias para conclusão, deverá ser enviada depois ao Ministério Público Federal, em Boa Vista.O advogado de Jucá disse que ele não se manifestaria ontem sobre o caso. Folha de São Paulo

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