Em 10 de junho, espectadores em mais de 100 países assistiram, encantados, à popstar Shakira se contorcer durante a abertura da Copa do Mundo da África do Sul. Mas Shakira não é o único atrativo que vem da Colômbia. Pelo menos não para os empresários brasileiros. No mundo dos negócios, a economia colombiana recebeu US$ 7,2 bilhões em investimentos externos em 2009 e este ano já são US$ 3,8 bilhões.
O que a Colômbia quer agora é atrair empresas brasileiras para o setor financeiro, de tecnologia da informação e de alimentos e bebidas, e conquistar espaço para suas mercadorias no mercado nacional. As divergências recentes com o venezuelano Hugo Chávez fecharam o segundo maior mercado da indústria colombiana.
Se antes chegavam a US$ 5 bilhões por ano, as exportações para a Venezuela não devem ultrapassar US$ 1,5 bilhão neste ano. "Adotamos uma política de diversificação de mercados, para reduzir a dependência dos parceiros tradicionais", disse à DINHEIRO Carlos Rodriguez, chefe do escritório comercial da Colômbia no Brasil.
Parte da estratégia consiste em chamar a atenção do empresariado brasileiro para os vários tratados de livre comércio entre a Colômbia e outros países. Há acordos em vigor com a União Europeia, México, Guatemala, Chile e El Salvador. O país também tem acesso privilegiado a dois grandes mercados das Américas: EUA e Canadá. Por Guilherme Queiroz - IstoÉ Dinheiro
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