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26 de outubro de 2010

A 5 dias da eleição, Dilma divulga cartilha improvisada de 8 páginas. Eis seu compromisso para com os brasileiros


Isto sim, é carne de pescoço

Dilma apresentou ontem sua “cartilha-meia boca” – o termo é feio, reconheço, mas não é mais indecente que a atitude da petista e sua turma – que tiveram o desplante de apresentar um lixo feito às pressas, como plano de governo.

Tanto faz que tenha 8 páginas ou meia dúzia esse pedaço de papel. O fato é que o plano de governo original da candidata, apresentado no TSE, provocou o repúdio da sociedade e eles tiveram que desfigurar o projeto ditatorial petista - o que acabou por redundar nas tais 13 propostas ocas. A coisa foi tão avacalhada e improvisada que não havia nem mesmo cópias suficientes da cartilha para todos que participaram do evento ontem em São Paulo.

Pior foi a emenda: se dependesse de Dilma, essa cartinha seria levada ao conhecimento do povo brasileiro, pela TV, como propaganda eleitoral. Já o Marco Aurélio TOP TOP Garcia, justificou a palhaçada dizendo que a cartilha era sucinta porque "ninguém mais lê". Por Arthur

Leia: A cinco dias da eleição, Dilma divulga propostas



Cartilha improvisada de apenas oito páginas resume propostas programáticas de governo que fogem de temas polêmicos

Sob pressão de aliados e do eleitorado, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, lançou ontem de forma improvisada um caderno de propostas genéricas, com apenas oito páginas, intitulado Os 13 compromissos programáticos.

O documento não toca em temas polêmicos, sobretudo na área econômica e cambial, nem aborda bandeiras históricas defendidas pelo PT. Assuntos como reforma agrária, direitos de minorias, aborto, reforma da Previdência, direitos humanos e democratização dos meios de comunicação - alguns considerados princípios do partido - nem sequer são mencionados.

Após o incidente de julho, quando foram registradas as diretrizes do PT para o programa de governo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - e o texto foi retirado e alterado a pedido de aliados -, o objetivo da coordenação de campanha era evitar mais polêmicas na reta final.

Primeiramente o evento de ontem foi anunciado como encontro de lideranças partidárias para discutir o formato final do programa. Dirigentes de partidos confirmaram ao Estado que a reunião foi marcada na última hora. Não houve lançamento oficial. A candidata concedeu rápida entrevista no corredor de um hotel em São Paulo após ter permanecido cerca de 20 minutos numa sala fechada com representantes dos partidos.

Diretriz. A candidata negou que o documento divulgado seja genérico e tardio. Disse que suas propostas detalhadas já foram divulgadas nos programas eleitorais. "Nós expusemos isso em todos os programas de televisão, exaustivamente" , disse. "Poderia chamar esses 13 compromissos programáticos de compromissos que fundam e sustentam a nossa governabilidade. Obviamente eles são gerais, não são metas. Têm o sentido de diretriz."

Questionada sobre a política econômica, afirmou: "Vamos seguir o cambio flutuante, a inflação sob controle e uma política de blindagem internacional."

"Fizemos uma opção muito clara por fazer um documento sintético. Se você faz um documento muito longo os únicos que vão ler são vocês, jornalistas, para tentar descobrir um probleminha aqui, um lá", disse Marco Aurélio Garcia, coordenador do programa de governo.

OS 13 COMPROMISSOS
1. Expandir e fortalecer a democracia política, econômica e socialmente
2. Crescer mais, com expansão do emprego e da renda
3. Dar prosseguimento a um projeto nacional de desenvolvimento
4. Defender o meio ambiente e garantir desenvolvimento sustentável
5. Erradicar a pobreza absoluta
6. Governar para todos os brasileiros
7. Garantir educação para a igualdade social
8. Transformar o Brasil em potência científica e tecnológica
9. Universalizar a saúde e garantir a qualidade do SUS
10. Prover as cidades de habitação, saneamento, transporte e vida digna e segura
11. Valorizar a cultura nacional, democratizar os bens culturais e favorecer a democratização da comunicação
12. Garantir a segurança e combater o crime organizado
13. Defender a soberania nacional. Por uma presença ativa e mais altiva do Brasil no mundo - Por Malu Delgado – O Globo

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