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15 de outubro de 2010

A mentira não faz a História

A revista The Economist saiu, ontem, pela segunda vez, apostando suas fichas em Dilma. Nota de Sônia Racy no Estadão

A mãe de todas as mentiras
As nações são construídas pelos grandes homens que sabem liderá-las. E isso só se consegue pela verdade. A mentira não faz a História. O PT e o governo Lula despejaram sobre a Europa um tsunami de mentiras, através de revistas e cadernos especiais de jornais, para dizer que “Lula tem o apoio de mais de 80% do povo brasileiro”. O “Le Monde”, o mais importante e respeitado jornal da França, chegou a publicar uma matéria “especial” afirmando que “apenas 4% não apoiam o governo Lula”. “Le Fígaro”, o maior jornal do país, um Globão, escreveu coisas parecidas. Explica-se. O “Fígaro” pertence a Jorge Dassault, um dos três maiores empresários franceses, que fabrica os aviões Air-Bus e os Raffale, que a França quer vender ao Brasil. Por Sebastião Nery


Fraude - Políticos e jornalistas leram. Para eles, Dilma já estava eleita. E veio a grande surpresa:

Dilma só tinha 46,9%. Logo, Lula, seu governo e sua candidata tinham menos da metade do apoio da população. Não podiam ter de 78% a 96% de apoio. Era tudo uma grande fraude. A mãe de todas as mentiras.

Na “Folha” (“Erros Sobre Erros”), o Mauro Paulino, diretor do “Data-folha”,a mais respeitada das pesquisas, rebola para tentar denunciar as fraudes:

- “Aos erros de resultados das pesquisas, somaram-se outros... Especialistas se embananaram...E isso amplificou o clima de erro generalizado das pesquisas... Um instituto (o Vox Populi) transformou seus números e análises em ferramentas de campanha... Outros (Ibope) escamoteiam erros com contas enganosas...O prestígio das pesquisas saiu arranhado”.

Faltou dizer quantos milhões os “fraudulentos” receberam pelas fraudes. – Gazeta de Alagoas


Falando em gente vendida....
MPE: reportagem da TV Record favoreceu Dilma. Para vice-procuradora geral eleitoral, matéria associa petista a áreas humildes e Serra a áreas ricas

A vice-procuradora geral eleitoral, Sandra Cureau, considerou que reportagem veiculada no último dia 5 pela TV Record deu tratamento diferenciado aos dois candidatos à Presidência, privilegiando a petista Dilma Rousseff. Para Sandra Cureau, ao mostrar os resultados da votação em primeiro turno nos diferentes bairros da capital paulista, a reportagem criou "engenhosamente" uma divisão entre regiões nas quais cada candidato foi mais votado, associando Dilma às áreas mais humildes e o tucano José Serra às áreas mais ricas da cidade. A multa prevista em lei, caso o TSE confirme que houve privilégio a uma candidatura, vai de 20 mil a 100 mil Ufirs (cerca de R$ 20 mil a R$ 100 mil).

A procuradora entendeu ainda que a reportagem fez pesquisa irregular de intenção de votos, com os entrevistados manifestando se maciçamente a favor da petista. O parecer favorável à aplicação de multa já foi enviado ao TSE, responsável pelo julgamento da ação movida pelos partidos que apoiam Serra.

A reportagem foi realizada por dois repórteres, um deles entrevistando pessoas em áreas mais ricas de São Paulo, como Jardins, e o outro, na periferia, como Parelheiros. Para os tucanos, a reportagem cede espaço para que os entrevistados que manifestaram votos em Dilma revelem o motivo da escolha.

Com os de Serra, "a reportagem aparenta conduzir-se de modo impessoal e evita questionar a razão do voto no tucano".

Para a vice-procuradora eleitoral, são veiculadas, "de modo sub-reptício, mensagens no sentido de que, junto às classes menos privilegiadas, a grande maioria vota em Dilma Rousseff, pois o governo Lula tem sido benéfico a elas e, portanto, seus feitos devem ter continuidade".

Representação também contra jornalista Em nota, a Central de Comunicação da Record argumenta que, além da reportagem questionada, a cobertura eleitoral do dia 5 de outubro contou com outras seis reportagens, e nega ter havido favorecimento. A nota afirma que a iniciativa parece tentativa de censura.

O Ministério Público Eleitoral ajuizou ontem representação com pedido de multa, no TSE, contra Paulo Henrique Amorim, da PHA Comunicação e Serviços S/C Ltda., e de Geórgia Pinheiro por suposta propaganda irregular também favorável a Dilma.

A propaganda teria sido publicada no dia 8, no site de Amorim. Segundo o MPE, o trecho "tem de ser de goleada! Dilma 13 Para o Brasil Continuar Vencendo!" deixa "explícito pedido de votos" para Dilma. Por Isabel Braga – O Globo

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