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28 de outubro de 2010

São Paulo: número de assassinatos cai 13%. A melhor marca desde 1995

DOIS EXEMPLOS DE GESTÃO:

1) Índice mostra queda entre julho e setembro; é o segundo trimestre consecutivo com redução de homicídios. Os homicídios dolosos (intencionais) caíram 13% no Estado de São Paulo entre julho e setembro, de acordo com dados divulgados pelo governo. Passaram de 1.078 registros no ano passado, em período equivalente, para 937 no terceiro trimestre de 2010. Os números, que ainda não foram divulgados oficialmente - só serão conhecidos no próximo sábado - mostram que este será o segundo trimestre consecutivo de redução de mortes violentas no Estado. Essa será também a melhor marca para o trimestre desde 1995, ano em que o governo passou a colocar à disposição os dados de violência no Estado, por força da lei 9.155/95. Folha de São Paulo

2) Quem fracassa com lojinha de 1,99 também fracassa com Usina:
Leia abaixo: Usina avalizada por Dilma no RS deu prejuízo Idealizada em 2000 pela hoje candidata petista e por Valter Cardeal, a Termogaúcha nunca saiu do papel


Turbinas compradas por US$ 100 mi foram vendidas 6 anos depois por menos da metade do preço, US$ 43,1 mi

À frente da Secretaria de Minas e Energia do Rio Grande do Sul, Dilma Rousseff (PT) e seu braço direito no setor elétrico, Valter Cardeal, hoje diretor da Eletrobras, participaram da criação de usina a gás que nunca saiu do papel e gerou prejuízo para a CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica).

Batizada de Termogaúcha, a usina idealizada em 2000 foi liquidada seis anos depois pelos acionistas -CEEE, Petrobras, Ipiranga e Repsol-, sem funcionar.

Os sócios movem processo contra a CEEE pelos prejuízos causados e por dívidas. A Termogaúcha foi incluída no programa do governo FHC para construir termelétricas. A intenção era utilizar gás argentino, o que não se viabilizou em seguida.

Dilma e Cardeal culpam a crise energética argentina pelos problemas.
Documentos obtidos pela Folha mostram que Dilma avalizou a compra de turbinas a gás e a vapor da empresa GE (General Eletric), por US$ 100,3 milhões. Na época, ela ocupava o cargo de presidente do Conselho de Administração da CEEE.

Em 2006, as turbinas foram vendidas por menos da metade do preço pago: US$ 43,1 milhões. Na época, Dilma presidia o Conselho de Administração da Petrobras, uma das sócias, que tentou comprar as turbinas. Cardeal foi para a Eletrobras.

Os sócios ainda gastaram para estocar as turbinas no exterior no período. A principal crítica ao projeto é que a gestão se precipitou por não ter garantias.

"Foi feito sem ter a venda da energia, o que é uma tradição no setor elétrico. A gente só começa um empreendimento quando essa energia está vendida, o que dá contratualmente segurança", afirmou o atual presidente da CEEE, Sérgio Camps. "A CEEE vai sair com prejuízo de pelo menos R$ 60 milhões [investimento e dívidas] nessa participação frustrada."

Hoje, o governo gaúcho é do PSDB. Na época, era administrado pelo PT.
Auditorias e analistas estimam que a dívida da CEEE seja de R$ 35 milhões. Atas das reuniões da CEEE que a Folha teve acesso mostram que Dilma deixou o projeto nas mãos de Valter Cardeal, então diretor da CEEE. A rapidez no processo chamou a atenção da Eletrobras.

Numa das reuniões do conselho da CEEE, o próprio Cardeal informa a advertência feita pela Eletrobras para que "nos próximos empreendimentos" a documentação relativa à constituição da empresa deverá ser submetida previamente e em tempo hábil para análise. Por Silvio Navarro e Ranier Bragon – Folha de São Paulo

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