Confirmando a amoralidade do PT e de seus apaniguados, que integram a primeira linha de gestão das estatais, sai uma revista pró-Dilma, com verba do BB e da Petrobras.
Ontem, no jornal Folha de S. Paulo, José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras, dizendo agir em defesa da estatal e, contraditoriamente, negando-se a entrar na disputa política, afirma que:
1) o governo FHC preparou a privatização da Petrobras; 2) o PSDB teria inibido os investimentos na estatal.
Não fosse ele, teoricamente, um sindicalista alçado à presidência da maior estatal brasileira, o caso poderia passar batido. No entanto, não é tarefa de um profissional, contratado para dirigir uma empresa deste porte, a tarefa de imiscuir-se na eleição. Por Arthur Chagas Diniz
Como na segunda eleição de Lula, no 2º turno, contra Geraldo Alkmin, funcionou a "denúncia" de privatização, o apelo-lulismo tenta refazer a mesma lógica. E, para isto, não mede esforços e trabalha à margem da lei. Nenhum dos argumentos de Gabrielli prova o que ele afirma.
Como que a confirmar a amoralidade do PT e de seus apaniguados, integrantes da primeira linha de gestão das estatais, lançam agora uma revista pró-Dilma, com recursos do BB e da Petrobras, produzida na Editora Gráfica Atitude, administrada em rodízio por sindicatos ricos ligados à CUT. Diante da reação do Tribunal Superior Eleitoral, que determinou a interrupção da circulação da revista, reagem com o cinismo de sempre.
Em favor das estatais do governo petista, é justo ressaltar que, diante da privatização da coisa pública com que gerenciaram o Brasil durante 8 anos, de uma gestão marcada por escândalos, dossiês, malas de dinheiro (na cueca e em valises), eles têm toda a razão de ter medo da alternância do poder.
Ainda assim, não foram previdentes o suficiente para construir mais presídios federais. É acreditar demais na já aprovada ineficiência da Justiça no Brasil.
Arthur Chagas Diniz é presidente do Instituto Liberal
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