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26 de outubro de 2010

De presidente a cabo eleitoral!

Nunca antes neste país um torneiro mecânico foi presidente da República. Nem nunca antes o seu presidente, a mais alta autoridade, foi cabo eleitoral de auxiliar. Lula, presidente da República, desprezou a liturgia do cargo e desceu ao picadeiro dos circos de terceira categoria. Ao pedir voto, Lula confessa, publicamente, ser “cabo eleitoral” e ao defender a sua candidata apela com promessas, mentiras e ainda tenta induzir a sociedade que, esta é competente e tem toda experiência necessária a qualquer Chefe de Estado, apesar de nunca ter assumido cargo executivo com poder pessoal de decisão e não tem projeto nacional de governo que possa explicar a razão do ser candidata e de governar um país com múltiplas complexidades em todas as áreas, da economia ao social. Algo pode atropelar o seu projeto de continuísmo, o que não significa competência. Opinião O Estado Online - Ceará



O que está fazendo o presidente Lula contra os brasileiros é um crime de lesa pátria e que não se arrependa de ter usado pessoa errada para sucedê-lo e de recorrer as enganações e as mentiras de todos os naipes, como são ditas, explicitamente, em seus palanques, sem limite e sem autocrítica.

Essas ações demonstram objetivo: manter a sua turma no governo e alimentar o seu excessivo egoísmo por poder. Lula não perdoou os senadores que abortaram o seu projeto de continuísmo a partir de um terceiro mandato. Por isto foram, propositadamente, derrotados nas eleições pela máquina do poder e com isso o campo político está sem adversário no Senado e para a candidata, se eleita, fazer o que Lula não conseguiu fazer: substituir democracia por autocracia a estilo venezuelano/cubano.

Pior do que uma “ditadura petista” é a volta dos aloprados mensaleiros ao poder. Os mesmos que, por milagre, não interromperam o governo de Lula. O mensalão quase terminava em impeachment e Lula cassado.

O que estão fazendo, o presidente Lula e a chamada “turma da Dilma”, nesta campanha eleitoral, é o nunca antes neste país - se mentiu tanto, se prometeu tanto, se desmoralizou tanto os poderes constituídos, do Legislativo ao Judiciário e se desprezou tantos valores éticos e morais.

O que pensa o presidente Lula ser a partir de 1o de janeiro de 2011, longe do cargo, da caneta e dos puxa saco? Por mais gratidão que tenha a sua candidata, se eleita, é nomeá-lo para uma função pública, onde deverá estar ao lado dos auxiliares e recebendo ordens, inclusive ele. Valeu ser cabo eleitoral? Sua história poderia ser diferente.

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